#446 Pedro Galvão: Três Diálogos Sobre a Morte
THIS INTERVIEW IS IN PORTUGUESE.
O Dr. Pedro Galvão ensina no Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também é membro do Centro de Filosofia. Nesta unidade de investigação, pertence ao grupo LanCog. É Diretor de Curso da Licenciatura em Filosofia e do Doutoramento em Ética, Democracia e Desafios Societais. Interessa-se por ética filosófica e também por várias questões de metafísica. Traduziu para Português os Métodos do Sidgwick, o Utilitarismo do Mill e outras obras filosóficas. Escreve também ficção especulativa. É autor do recente livro, Três Diálogos sobre a Morte.
Neste episódio, falamos sobre o Três Diálogos sobre a Morte. Exploramos primeiro o que é a morte, lidando com problemas relacionados com a identidade, e quando é que ocorre a morte. Falamos da relação entre a filosofia da morte e questões éticas relacionadas com a morte ou colocar um termo à vida (do próprio ou de outrem). Dentro deste tema, ao longo da conversa vamos referindo a eutanásia, o suicídio (assistido), o homicídio e o aborto. A determinado ponto, quando transitamos para como se avalia a qualidade da vida, abordamos o antinatalismo de David Benatar. Discutimos se a nossa perspetiva sobre a vida mudaria caso houvesse vida após a morte, e também a imortalidade, antes de entrarmos nas diversas formas que há de avaliar a qualidade de uma vida, tal como as que vivemos hoje. Questionamos se a morte em si é um mal, e diversas escolas de pensamento que responderam à questão. Falamos sobre a possibilidade de defender uma posição pró-mortalista, e da ética do suicídio (assistido). Discutimos um possível direito à morte, e em que contexto este se poderia enquadrar. E terminamos falando um pouco dos personagens do livro e das motivações para o escrever em diálogo.
Time Links:
Intro
O que é a morte?
A moralidade em torno de questões relacionada com a morte
Vida post-mortem, e o problema da imortalidade
A vida vale a pena? E o antinatalismo de David Benatar.
Como se avalia a qualidade de uma vida?
É a morte intrinsecamente má?
É possível defender uma posição “pró-mortalista”?
Deveriam as pessoas ter direito à morte?
Será que tem tudo apenas a ver com predisposições psicológicas inatas e diferentes preferências por sistemas e valores éticos?
Os personagens do livro, e a escrita em diálogo
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Três Diálogos sobre a Morte: http://bit.ly/2XoQACp